Os chamados super-heróis, antes restritos aos gibis e desenhos infantis, estão se mudando para as telas de cinema. Quanto sucesso fazem os filmes de super-heróis, especialmente entre os adultos!
Há feiras no mundo todo em que as pessoas se vestem com uniformes de super-homem, mulher maravilha, batmam, homem aranha, homem formiga, aquamen, Thor, etc. Há os heróis associados à liga da justiça, e tantos outros, que provocam discussões acaloradas e fazem homens maduros e avós se emocionarem!
Todos estes super-heróis sofrem ao longo da revista ou do filme, apanham da vida (e de seus opositores), mas sempre terminam bem, prontos para outra aventura. E, a despeito de seus seguidores saberem que sempre acabam vencendo no final, gostam de acompanhar suas sagas!
A Bíblia nos mostra relatos semelhantes de heróis da fé, com a diferença de estas histórias (agora com h), são verídicas, e não ficção ou fábulas, como muitos hoje querem ensinar (falsos mestres invadindo a Igreja é um fato antigo e perigoso).
São muitos os heróis e suas sagas. Davi vence o gigante Golias; Daniel é envolvido numa trama de seus opositores e colocado na cova de leões; Ester arquiteta estratégias inteligentes para desmascarar Hamã; Sadraque, Mesaque e Abdenego mantêm sua fé e valentia e encaram uma fornalha ardente; e Jacó protagoniza a mais linda luta da história, quando luta para ser abençoado e termina com seu caráter transformado!
Poderíamos ainda falar do sofrimento de Jó, dos testes a mansidão de Moisés, da relação entre as irmãs Raquel e Lia, do romance de Rute e Boaz, dos “efeitos” espetaculares e inimagináveis das pragas do Egito, da saga da reconstrução de Jerusalém e do Templo, e da linda história de Jesus, que entrelaça tantos outros roteiros, de mulheres e homens simples e poderosos, que até hoje servem de base para nossas pregações.
A vida nos mostra que teremos aflições, que o caminho não é largo, que estamos sujeitos a cair, que as pessoas não são o que nos dizem ser, que ingratidão e injustiça fazem parte da nossa caminhada. Vivemos nossas próprias sagas.
Todos nós temos incontáveis dias felizes, mas temos muitas histórias tristes, de abandono, decepções, traições, doenças, desamor e lutas. Há pais agressivos, mães ausentes, conjugues adúlteros, chefes opressores, doenças incapacitantes, política suja no governo de países, desemprego, amigos que se corrompem e se tornam inimigos, filhos ingratos, violência e perigo nas ruas. Sofremos com pessoas pois somos afetados pelos atos delas, sofremos pelas consequências de nossos atos e escolhas erradas, e sofremos ataques do Maligno, que a todo momento nos tenta derrubar da fé.
O bom é que podemos nos levantar. Podemos decidir nos apegar a Deus e vencer – sendo heróis em nossa caminhada de fé, seguindo para o alvo que nos está proposto em Cristo Jesus.
Por mais difícil que seja, que possamos dizer como Paulo, em 2 Timóteo 4.7, ao fim da sua jornada: Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé!
Elaine Cruz
*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).