Valquíria Salinas

Valquíria Salinas é cristã evangélica, com vasta formação na Psicologia e áreas correlatas. Faz um sólido trabalho de aconselhamento e apoio ao lado de seu marido e pastor. Traz para o público evangélico, de forma clara e simples, temas e abordagens do aspecto psicológico do ser humano e sua relação espiritual com Deus, tudo de forma clara, simples e direta. Seja para adolescentes e jovens, para mulheres, casais ou família, no templo, no acampamento ou em empresas, a Psicóloga Valquíria Salinas fala sem achismos. Tem experiência de 16 anos de atendimento diário em seu consultório de psicologia, atuou em 2 Hospitais Psiquiátricos e foi voluntária no SOS - para recuperação de drogados e alcoólatras – durante 5 anos. Está à frente do Culto Regional de Mulheres, que reúne cerca de 3 mil mulheres mensalmente, na Assembleia de Deus na cidade de Sorocaba-SP.

 

O Pessimista e a Depressão

O Depressivo não consegue ver vida de forma otimista

A pessoa que está deprimida frequentemente fica negativa, momento em que acaba interpretando os eventos de maneira pessimista, sendo assim, não consegue ter senso de humor e leva tudo ao “pé da letra”, ou seja, a pessoa depressiva não só apresenta dificuldade para ver a vida de uma forma otimista, como tenta convencer as pessoas ao seu redor, que essa é a realidade da vida, nua e crua.

Com isso, é bem verdade que se olharmos de forma negativista veremos diversos problemas sociais com mais facilidade, tais como: a fome, a violência, os sequestros e etc. Tornando-nos entristecidos.

O indivíduo acredita que as pessoas não gostam dele, que o acham chato, feio, mas o que na verdade acaba acontecendo, é que por conta da doença, ele projeta no outro aquilo que ele acha de si mesmo, muitas vezes generalizando negativamente as coisas. Dessa forma surgem frases como: - “Para mim nada da certo, não faço nada certo, sou culpado mesmo, nasci para sofrer”, mostrando que o olhar do depressivo para sua vida é obscuro, cegando-se muitas vezes do que é positivo e benéfico e desenvolvendo de maneira expressiva um quadro de insegurança.

A pessoa pessimista acaba desenvolvendo mais facilmente depressão do que uma pessoa não pessimista.

É bem verdade que o fato de eu desejar coisas boas, não faz com que as coisas ruins desapareçam afinal coisas ruins podem acontecer até aos mais otimistas, como ficar desempregado, perder um ente querido e etc.

Como a própria Bíblia mostra em João 16.33 “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz, no mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo eu venci o mundo”. Já a pessoa pessimista terá dificuldades de elaborar o luto e normalmente ela ficará se lastimando muita das vezes por uma vida toda, do emprego que perdeu, do namorado quando era jovem. Quando faz algum tipo de previsão é aquele que acredita que tudo irá dar errado e terminar mal, mesmo quando coisas boas estão acontecendo em seu redor.

O ser humano poderia ser mais feliz se realmente desse valor as pequenas coisas e conquistas de seu dia a dia, pois através da valorização e a soma de pequenas coisas, sua felicidade tomará proporções maiores. Contudo, infelizmente tenho percebido em meu consultório, um grande número de pacientes que só conseguiram dar valor as pequenas coisas de sua vida, quando as perderam. Como por exemplo, frequentes casos de pais que passaram uma vida toda em busca do trabalho como os Workaholic (viciados em trabalho) e não viram seus filhos crescerem.  Alguns até se tornaram grandes profissionais, bem sucedidos, todavia tristes e vazios, por coisas simples muitas vezes, como: pelo fato de nunca terem jogado futebol com o filho, não terem andado de bicicleta ou brincado com jogos, não terem de forma geral, compartilhado momentos marcantes com seus filhos e sua família, só percebendo quando “perderam” o convívio com seus filhos, com seus pais que vieram a falecer, com a esposa ou o marido quando separaram e etc.

A vida é linda e bela e a essência dela esta em poder viver de maneira mais simples onde você busca a todo o momento se conhecer. Não deixe para reconhecer as coisas boas através da frustração de ter perdido, mas valorize a cada momento de sua vida através de uma verdadeira experiência e reconhecimento do grande Amor de Deus para com você e sua família hoje.

Tipos de Depressão

Depressão Clínica - Considerada a mais comum das depressões, aquela em que uma entre quatro pessoas um dia sofrerá dela, comumente decorrente de perdas.

Depressão Leve - É importante lembrar que todos possuem dias de mau humor e melancolia; às vezes a vida pode ser dura, momentos em que nos ocorrem perdas, decepções, períodos de questionamentos, cansaço, desmotivação, ou seja, situações em que essas coisas acabam fazendo com que percamos a esperança e o otimismo, acabando com a autoestima.
Na depressão leve apresenta-se até no máximo cinco dos seguintes sintomas, pelo período de até duas semanas: Dificuldade de dormir; Fadiga constante; Agitação; Perda de apetite; Dificuldade de concentração; Falta de energia; Baixa autoestima; Sentimento de inutilidade ou Culpa.
É importante lembrar que para esses sintomas serem considerados desencadeadores da depressão, devem ser intensos e provocar sentimentos de sofrimento e angústia, atrapalhando as atividades normais de seu cotidiano. Embora a Depressão leve venha a ser mais branda que a distimia e outros tipos de depressão, muitas vezes ela acaba passando despercebida até mesmo por alguns médicos e pelas pessoas que cercam o indivíduo, por isso faz-se necessário o cuidado, pois os estudos têm mostrado que:

* Quem é atingido pela depressão leve tem muito mais probabilidades de ter dificuldades para dormir, se concentrar em uma atividade e poderá ganhar mais peso que uma pessoa que não apresenta sintomas depressivos.
Aproximadamente 30% das pessoas jovens que apresentam depressão leve em um prazo de no máximo 15 anos, sofrerão de Depressão Grave. 

No próximo artigo iremos falar sobre os tipos mais graves de Depressão. Vejo você lá! Beijo no coração minha linda!

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Valquíria Salinas 


*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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