Sou um milagre de Deus!

A paz do Senhor, mulheres cristãs! Sou Shirlei Alvarenga Pires Almeida da Silva, 44 anos, casada com o pastor Leandro Almeida da Silva. Sou missionária e membro da Igreja Assembleia de Deus no Caminho do Rio (ADC Rio), Largo do Correia, Campo Grande, Rio de Janeiro.

Aos dezessete anos de idade, cursando o último ano do Ensino Médio, fui acometida de uma enfermidade (Tumor de célula gigante no cóccix e no reto). Em uma madrugada acordei com uma voz muito mansa e suave falando comigo: “Shirlei, tu vais passar por várias cirurgias, mas eu estou contigo.” A primeira vez que ouvi fiquei assustada e repreendi, logo em seguida, a voz repetiu mais duas vezes. E assim que a voz cessou comecei a sentir fortes dores no reto.

Fui a vários médicos e nada descobriram. Os diagnósticos eram: coluna, vida sedentária, falta de exercícios. Até que um ortopedista pediu um Raio X e avisou aos meus pais para me levarem para um hospital especializado, pois o caso era sério.

Até onde aguentei, continuei os estudos, meus tios me levando ao colégio, amigos me carregavam no colo para ir à sala. Mas chegou um período que eu não tinha mais posição de sentar, deitar e nenhum analgésico fazia mais efeito.

Eu só me lembrava da voz de Deus, o que Ele havia falado comigo. Minha tia e meus pais me levaram ao Hospital de Ipanema. Fui internada e a avaliação concluiu que não havia mais o que fazer e que eles me internariam para amenizar minhas dores e estudar o caso. Neste hospital não tinha todo equipamento para a cirurgia que eu necessitava e levaria muito tempo para que todos os trâmites fossem concluídos. E tempo era o que eu não tinha mais. Eles previram apenas mais um mês de vida. Então, minha tia reuniu-se com os médicos e decidiram explicar toda a situação para mim. Saí daquele hospital e consegui consulta no Instituto Nacional do Câncer (INCA) da Cruz Vermelha (RJ). Lá iniciei todo o processo dolorido: biópsias sem anestesia e os médicos falando do meu risco de vida. Caso eu não operasse tinha três dias de vida e se operasse poderia durar três meses, com perda de alguns órgãos e ficaria tetraplégica em cima de colchão d’água. Os médicos estavam muito desacreditados, pois meu caso era raríssimo só tendo uma pessoa antes de mim que teve e faleceu. Então, falaram para minha família fazer uma grande festa de despedida.

A primeira cirurgia foi sem sucesso, a segunda tive infecção hospitalar. Nesta foi necessário lixar literalmente o osso a sangue frio duas vezes ao dia, durante um mês. Por causa do sofrimento minha família não queria mais que eu operasse, pois falavam que Deus iria me curar. Mas eu não esquecia a voz de Deus, que eu iria passar por várias cirurgias e pelo processo de dor.

Preparei-me para a próxima cirurgia e ao mesmo tempo consegui fazer a obra de Deus dentro do hospital. Eu reunia os doentes e acompanhantes das enfermarias para fazer culto, evangelizava, fazia lista dos nomes e enviava para as igrejas enquanto eu passava pelo processo com Deus.

Os médicos ficavam espantados com tudo que eu fazia lá dentro, pois era para estar acamada, sem poder andar, pois devido à infecção hospitalar fiquei com a cirurgia aberta usando compressas grandes e fralda descartável de adulto na região do cóccix. Até que fiquei pronta para a próxima cirurgia.

Retirado um tumor de 350g, e a cirurgia foi realizada com sucesso. Não foi necessária a retirada de órgãos, como havia sido previsto. Durante a recuperação no hospital fiz a quimioterapia. Mas faltando nove dias para ter alta fui acometida de outra enfermidade chamada endocardite (ferida aberta perto do coração), febre de 40º graus todos os dias. Alta suspensa, meu corpo com muitas bolhas cheias de pus como queimaduras (embaixo das unhas, barriga) precisei fazer muitos exames até descobrirem a doença.

Quando saíram os laudos, continuei proibida de ter alta, pois poderia morrer. As feridas eram enormes. Os médicos orientaram a não ter nenhum sentimento: sorrir, alegrar-se, ficar triste, enfim, nenhuma emoção, pois meu coração não suportaria. Cinco dias depois do diagnóstico levantei escondida fui a um lugar onde só eu e Deus sabíamos. Era um lugar secreto com Deus onde eu me derramei diante da face do Senhor e lembrei a Deus das promessas que Ele tinha feito na minha vida.

Para honra e glória do Senhor no dia seguinte, o médico veio e viu que eu estava curada. Havia apenas marcas nos meus dedos, embaixo das minhas unhas estava perfeito, como eu nasci. Fui advertida, pois, ele pensou que eu tinha estourado as bolhas. Levaram-me para a sala de exames onde tudo era filmado e comparado e constatou uma cicatriz de cirurgia muito bem feita, Jesus é lindo! Passaram alguns dias liberaram minha alta.

Meses antes, aconteceu um boato onde anunciaram a minha morte com horário de sepultamento. Muitos amigos, vizinhos, amigos de escola, professores e curiosos compareceram ao cemitério com flores e coroas. Nesse período eu estava internada e o diretor do hospital precisou liberar a entrada para que todos pudessem me visitar e me verem viva. Eles ficavam felizes, alguns até me tocavam para saber se era realidade.

Já de alta, precisei continuar o tratamento com radioterapia. Certa vez eles me esqueceram dentro da máquina por um segundo além do programado, o que me causou uma sequela onde fiquei 9 meses sem comer e sem beber nada literalmente. Precisei trancar a matrícula do colégio, pois de 68kg, cheguei a 34kg com 1,75 de altura. Até descobrir novamente o que eu tinha, foram necessários muitos exames e os resultados só apresentavam taxas zero. Não apresentavam vitaminas, proteínas, sais minerais, lipídeos e gorduras. Os médicos estavam surpresos com os resultados, ficavam atônitos por não entenderem o motivo de estar viva. Eu sempre firme na resposta: Deus me sustentando!

Conseguiram detectar que as minhas Bridas estavam coladas, ou seja, as alças do intestino estavam grudadas, não tinha passagem para os alimentos serem digeridos. Então fui internada novamente, me alimentando durante um mês pela veia, tomando todos os nutrientes necessários para o meu corpo que praticamente só tinha água. Assim ganhei peso e quando cheguei a 45kg. Me levaram para o Centro Cirúrgico onde foi feito o procedimento do deslocamento das alças do intestino. Usei colostomia por quatro anos, fiz a reconstrução plástica, mas novamente precisei usar a colostomia, pois, apresentaram inflamações internas, mais cirurgias plásticas internas e externas. 80% das cirurgias realizadas duravam aproximadamente 23 horas e as demais duraram entre 5 a 6 horas de cirurgia. 

Ao todo fiz 11 cirurgias. A última foi em 2007, quando eu tinha 34 anos. Mas em todo tempo alguns versículos ficaram em minha mente e coração e marcaram toda a minha trajetória, como: Salmo 23, Salmo 91, 1 Samuel 3:1-10, Jeremias 33:3, Lucas 1:37 e Filipenses 4:13.  Já contei o meu testemunho em algumas igrejas evangélicas que visitei, até na Igreja Católica e em uma rádio evangélica. Deus é lindo demais!

Envie seu testemunho*

Já aconteceu algum milagre de Deus na sua vida? Que tal divulgar nesta seção que se dedica exclusivamente a anunciá-los para a glorificação do nome de Jesus. Envie-nos o seu testemunho (se possível, com foto) por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. E no assunto não se esqueça de colocar: Testemunho. Aproveite e envie também o seu telefone para entrarmos em contato. Estamos te esperando!  
“Para que todos vejam e saibam e considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso” (Is 41. 20).

*A CPAD não se compromete na publicação de todos os testemunhos. O mesmo será avaliado pela equipe responsável pelo site Mulher Cristã Hoje. A veracidade das informações é de inteira responsabilidade de seu autor.

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