Eu venci o Covid-19

A paz do Senhor a todos. Meu nome é Patrícia Vouga, tenho 39 anos, sou solteira e mãe de Anna Kelly e Anna Karla. Sou missionária da Igreja Metodista em Pilares (RJ), ovelha do pastor Maximiliano Miller, já atuei em vários países como missionária, inclusive em Guiné Bissau, país situado na África Ocidental, que é o meu campo.

Cheguei ao Brasil no início dessa pandemia, no dia 21 de fevereiro de 2020. Sou asmática e tenho uma obstrução pulmonar, faço uso de bombinhas. Quando cheguei, comecei a atuar como missionária nesta pandemia nas Cracolândias e comunidades do Rio de Janeiro, desenvolvendo ações de lavagem de mãos, doação de álcool e sabonetes, distribuição de quentinhas, roupas e cestas básicas. 

No dia 19 de abril comecei a desenvolver os primeiros sintomas que foram: perda de paladar, perda de olfato e dores musculares. No dia 21 de abril já estava com febre e muita falta de ar. Fui a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Engenho de Dentro, após o atendimento fiz um Raio-X, mas não fiz o teste, foi iniciada a medicação para Covid-19 e orientada a manter o isolamento. 

No dia 23, as dores no pulmão começaram a ficar insuportáveis e cada vez mais com dificuldade de respirar, começaram as fraquezas e tonturas. Daí fui a Unidade de Saúde em Belford Roxo fazer um exame, indicada por um amigo, já que não havia melhora no quadro. Chegando lá fiz a tomografia, que deu diagnóstico de Covid-19, já com mais de 50% do pulmão tomado. Na própria recepção tive o primeiro desmaio, de lá fui levada ao Hospital Fluminense, aonde depois da segunda ida, conseguiram uma vaga no CTI para mim.

A partir dali começaram os sete dias mais difíceis da minha vida. Entrei com muitas dores no pulmão, como se estivesse com uma faca enfiada no meio das minhas costelas. Fiquei completamente sem ar, avisei aos familiares, e fui para o que eles chamam de quarto crítico. Fiquei três dias no leito, usando oxigênio, sem andar, sem urinar e lúcida, mas monitorada. Precisei tomar banho no leito e usar fraldas. Ao meu lado havia pacientes entubados, que foram a óbito. Um sentimento de pavor e medo pelas incertezas, cada momento um sintoma diferente e uma sensação de que tudo está fora do lugar e está parando dentro de você. Estava perdendo as forças, mas em oração, ouvi o Senhor falando comigo em Jeremias 33:3. “Clama a mim e responder-te-ei”, ali senti meu corpo todo dolorido e as pernas endurecer, parecia o início de uma trombose. Comecei a clamar em lágrimas, pois não conseguia falar devido à falta de ar. 

Enquanto isso, aqui fora os irmãos do mundo inteiro, se uniram em correntes de oração, pela minha vida. No quarto dia, saí do quadro crítico, fui para a sala Semi Intensiva, lá continuava a febre e iniciava os vômitos. Tomei meu primeiro banho, quando voltei, estava com a saturação baixíssima em 65% (sendo que os níveis normais de saturação arterial de oxigênio no sangue em humanos são de 95 a 100%). 

Os médicos vieram e disseram que iam me entubar, não conseguia mais falar, me colocaram sentada, e a saturação começou a subir, chegou a 78, e eu só chorava. Eram lágrimas de aflições, o ar não vinha. Pedi ao médico que não me entubasse, ele me disse que ia esperar uns minutos, e se eu não melhorasse não havia mais o que fazer além da entubação. Ele me colocou sentada por 24h, ali comecei a melhorar bem rápido. 

No quinto dia estava comendo e falando. Já no sexto dia comecei a andar. No sétimo fiz uma nova tomografia e fui para a enfermaria, naquele mesmo dia, à tarde, recebi minha alta. Isso aconteceu no dia 30 abril. Neste mesmo dia, recebi uma notícia triste: meu tio, que também é o meu padrinho, havia falecido neste dia por causa desta mesma doença. Lamentei muito a morte dele. 

patricia e familia Em casa, fui indicada a tomar as medicações. Começou um processo de repouso absoluto, ainda sentia dores terríveis no pulmão, enjôos, tonturas e fraquezas, que duraram mais sete dias. Ainda não conseguia andar direito, mas para glória do Senhor estou aqui viva, curada e reconheço que só um milagre me tirou daquele CTI. Sou obesa, asmática e não tinha chances se tivesse sido entubada. Lá fiz amigos e ainda ganhei duas almas para o Senhor, então minha ida lá não foi em vão! 

E hoje sei que existe vida após o diagnóstico de Covid-19, há esperança e se chama Jesus. Sou grata a Deus pela minha família, igreja, amigos e irmãos que oraram sem parar pela minha vida! À equipe do Hospital Fluminense, serei eternamente grata por todo carinho e cuidado comigo. Posso dizer que estou completamente restaurada. Eu venci o Covid-19, o milagre sou eu!

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“Para que todos vejam e saibam e considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso” (Is 41. 20).

*A CPAD não se compromete na publicação de todos os testemunhos. O mesmo será avaliado pela equipe responsável pelo site Mulher Cristã Hoje. A veracidade das informações é de inteira responsabilidade de seu autor.

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