O meu milagre aconteceu: sou mãe!

A paz do Senhor, amadas! Sou Monique Rocha da Silva Ventura e aos 16, próximos aos 17 anos, recebi o diagnóstico de que eu tinha endometriose. Eu já sabia que tinha ovário policístico e que isso poderia lá na frente atrapalhar meus planos de ser mãe.

Sofria muito com cólicas fortíssimas. Como eu era nova, o tratamento indicado foi o uso de anticoncepcional contínuo para parar o ciclo menstrual. E assim fiz durante alguns anos, ao todo já se passaram quase 10 anos tomando cartelas e mais cartelas de remédio sem pausa, até que não estava sendo “suficiente” o bastante. Mesmo sem menstruar, as cólicas fortíssimas permaneciam e então resolvi dar uma atenção especial, até porque a essa altura, estava com 26 anos, casada há quase 6 anos e já pensávamos em filhos. 

Fiz uma ressonância e não acusou nada, mas as dores continuavam e aumentavam a ponto de me deixar de cama. Procurei outro médico que me pediu novo exame em uma clínica específica e lá estava a confirmação que eu precisava fazer uma cirurgia. Mas eu tinha dúvida: valia a pena fazer? Pois no meu caso seria uma resolução temporária do problema. Fui a um especialista que concordou em operar-me devido as dores intensas, e porque essas dores já estavam afetando a minha vida em outras áreas, principalmente, a conjugal. 

Nesse meio todo esqueci completamente da parte dos ovários policísticos, meu foco estava em resolver o que me causava dor, mas o que não doía também precisava de atenção que eu não dei. 
Em Agosto de 2017, com 26 anos, fiz a cirurgia de retirada dos focos da endometriose, uma cirurgia simples e tranquila. Quinze dias depois, na consulta de retorno, ouço do médico que ele não sabia até que ponto tinha ajudado me operando porque a cirurgia mexe na quantidade e na qualidade dos óvulos e o meu caso era “muito leve”, mas que um mês após a cirurgia eu já estaria liberada pra tentar engravidar. Saí do consultório com um misto de sentimentos dentro de mim. Passou o primeiro mês e sem fazer uso de anticoncepcional, veio o primeiro ciclo e nada de cólicas, zero dor, glória a Deus, problema resolvido. 

Pouco tempo depois, precisei trocar de plano de saúde e devido a carência, os planos de engravidar ficaram para o ano seguinte. Passados alguns meses, já em 2018, começamos as tentativas de engravidar, veio o 1° mês nada, 2° mês nada, 3° mês e nada... A essa altura já estavam na minha cabeça as palavras do médico que me operou, será que eu não ia conseguir? 

Tive um problema com o plano de saúde e precisei trocar novamente, mais três meses de espera, de tentativas suspensas, e nisso já estávamos na metade de 2018. 

casalQuando passaram os três meses no novo plano e voltaria a tentar engravidar, eu peguei Chikungunya e minha médica pediu pra esperar seis meses pra voltar a tentar, por causa do risco para o bebê. Meu emocional estava muito abalado, todas as minhas amigas em volta engravidando, tendo seus bebês e eu ali mais uma vez sendo impedida de realizar um sonho. 

Resolvi dar uma atenção aos ovários, e descobri que tinha SOP (síndrome do ovário policístico). Fiz uma bateria de exames específicos e para minha surpresa e frustração eu estava com várias taxas alteradas, a pior delas era a insulina que de um limite de 4, a minha estava 17! 

E comecei a tomar remédios controlados para diabéticos aos 27 anos. Tudo para abaixar esse valor, cada vez que eu ia na farmácia pegar uma caixa do remédio era uma dor, tive efeitos colaterais do remédio, o que era normal, mas pra mim não era justo eu estar passando por tudo aquilo e toda aquela situação doía dentro de mim. 

Em dezembro de 2018, fiz uma ressonância de rotina para ver como estava a pós cirurgia e, para mais uma surpresa nada agradável, já tinham novamente alguns focos da endometriose. Eu tinha 1 ano e 4 meses de operada, não tinha conseguido engravidar, estava impedida de tentar, com outros problemas a mais e já ia voltar a passar por tudo de novo? 

As dores já estavam voltando. Levei o resultado para a minha médica ver e saí do consultório sabendo que quando eu voltasse a tentar engravidar, se eu não conseguisse em seis meses, era para voltar e teríamos que fazer uso de indutor de ovulação porque devido a SOP eu não ovulava em todos os ciclos e tentaríamos por mais seis meses, se ainda não conseguisse teríamos que pensar no que fazer. 

Saí do consultório arrasada, com um buraco aberto embaixo de mim, porque tudo isso estava acontecendo comigo? Comemorava os bebês das amigas de forma sincera, mas dentro de mim ficava a dúvida se algum dia eu ia viver aquela experiência e o sentimento de que “eu tinha defeitos”.  

Entramos em 2019 e resolvi fazer um passeio pra comemorar meu aniversário de 29 anos em janeiro, e junto estava completando seis meses pós chikungunya e poderia voltar a tentar engravidar, mas as coisas no trabalho do meu marido não estavam muito boas e resolvemos que iríamos esperar pelo menos mais uns dois meses até sabermos como ficariam as coisas. 

Como eu monitorava meu ciclo e sabia que não estava no período fértil e nem próximo ficamos completamente despreocupados, tudo o que eu queria era distrair minha cabeça do furacão que tinha sido o ano anterior e da dúvida que tínhamos do que poderia acontecer relacionado ao trabalho do marido. 

Voltamos do passeio e tinha começado uma campanha de oração de fé na nossa igreja, a Igreja Metodista Wesleyana em Bangu - Rio de Janeiro, e estávamos participando. No meu coração, a cada terça-feira da campanha, Deus confirmava que Ele cumpriria aquela promessa. 

theo e noaPara nossa surpresa, um mês e meio depois, depois de longos e sofridos 13 anos de choros, dores e remédios sem esperar, no dia 16 de fevereiro descobrimos o nosso tão sonhado positivo! Ele estava lá com 6 semanas, nosso tão aguardado bebê, indo contra tudo que achávamos e sabíamos, e no primeiro mês sem evitar, mesmo completamente fora do período fértil, com meu marido cumprindo aviso prévio de desligamento da empresa, Deus nos abençoou com a nossa herança, nosso menino, nosso Théo. No último dia 26 de setembro, ele completou seu 1º ano de vida. 

E nesse ano de 2020, em um momento totalmente contrário, desfavorável, em que tudo está “fora do lugar”, meu marido ainda sem emprego devido a pandemia, sem esperarmos mais uma vez, recebemos outra linda e enorme surpresa: Deus decidiu nos abençoar novamente! Mais uma herança que estou gerando, estamos a espera de mais um menininho, nosso Noah, que está previsto para nascer em Março de 2021.

Demorou para realizarmos nosso sonho, chorei, questionei, mas em nenhum momento deixei minha fé diminuir, sorria com os que sorriam, comemorava e amava cada sobrinho(a) do coração que chegava. No tempo de Deus, o meu milagre aconteceu e foi muito além do que imaginamos, porque quando é no tempo de Deus, tudo acontece de forma perfeita e hoje temos muito mais do que imaginamos! 

Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” Sl. 40.1

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“Para que todos vejam e saibam e considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso” (Is 41. 20).

*A CPAD não se compromete na publicação de todos os testemunhos. O mesmo será avaliado pela equipe responsável pelo site Mulher Cristã Hoje. A veracidade das informações é de inteira responsabilidade de seu autor.

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