Estamos às vésperas de uma eleição, que definirá as pessoas escolhidas para nos reger. Contudo, a julgar pela forma como a estrutura política vem se delineando, estaremos escolhendo, acima de tudo, um regime político para o nossos país.
É triste assistir aos descaminhos do Brasil. Na minha infância, os colégios públicos reuniam os alunos e cantávamos o hino Nacional com alegria, voltados para a Bandeira Nacional esteada no mastro da escola. Havia prazer em cantar sobre o verde e amarelo, e era interessante conhecer a história e a geografia do nosso país.
Nos últimos trinta anos, infelizmente, o que temos assistido é um desmantelamento do orgulho de sermos brasileiros, a começar por um movimento de descrédito às instituições. A sociedade brasileira tem queimado a Bandeira Nacional, e está invadida por ideologias marxistas e doutrinas contra a família e a moral.
Quando penso no Brasil que desejo para o futuro, escolho o Brasil livre de ideologias ímpias que defendem o aborto e as drogas. Defendo um Brasil que preze pelo casamento, que volte a observar a decência e o decoro moral.
Queremos um Brasil que nos permita cultuar com liberdade. Que não cerceie as pregações genuinamente bíblicas. Que não persiga evangélicos e pastores que defendem os posicionamentos biblicamente corretos. Um governo que nos permita ir à Casa do Senhor, louvar com alegria, levantando mãos santas diante de Deus, enquanto evangelizamos em casa e criamos, orgulhosamente, nossos filhos em classes de Escola Dominical.
Desejo um país em que tenhamos resguardado o direito aos bens privados, ao mesmo tempo que permita o acesso à educação a todos – mas cuja base curricular educacional esteja livre de doutrinamentos e ideologias antibíblicas.
Anseio por um país em que os jovens aprendam sobre a responsabilidade do ato sexual, preservando a virgindade, e compreendendo os riscos de uma gravidez fora do casamento. E, uma vez que a gravidez aconteça, que nossos governantes resguardem o direito à vida dos que estão sendo gerados. Afinal, o aborto intencional é um homicídio praticado contra o próprio filho!
Queremos que nossos filhos e netos não sejam incentivados à práticas sexuais precoces ou pecaminosas. Que não sejam dominados por vícios, em um país que incentive o uso e a liberação das drogas.
Sabemos que necessitamos ensinar a nossos filhos e netos o caminho da justiça, o caminho estreito da Graça em Jesus. Eles precisam adquirir a habilidade divina de confiar nos momentos difíceis, de se contentar no meio da adversidade, de se manter firme em meio a águas turbulentas, ou de passar pelo vale da sombra da morte sem temer, confiando firmemente no Deus que salva, livra da fornalha e fecha a boca de leões.
Que possamos preparar muito bem as próximas gerações para os tempos difíceis que as aguardam. Contudo, para isto, que saibamos escolher muitissimamente bem nossos governantes nestas próximas eleições.
Elaine Cruz
*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).