Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Prepare-se para o Natal

Eu ouço hinos de natal todos os meses do ano. Elas me remetem à infância, às pecas natalinas que eu sempre gostei de encenar desde a minha infância – onde a grande maioria delas, na verdade, eram representações de passagens bíblicas, como a parábola das dez virgens, do filho pródigo ou do bom samaritano.

Como não se emocionar com o Deus encarnado repousando em um berço de palha? Como não refletir a respeito da noite feliz, em que anjos anunciaram a chegada do Salvador a alguns pastores privilegiados, na cidade de Belém?

É sempre muito bom trocar presentes, mas cresci ciente de que Jesus é sempre o maior presente, a mais importante dádiva divina. E por mais que a ceia possa ser deliciosa, nada é mais gratificante do que poder celebrar, com histórias bíblicas e canções o nascimento do nosso Salvador.

Assim sendo, escolha muito bem, se for possível, com quem você vai celebrar o Natal. Sei o quanto esta data pode ser difícil para muitas pessoas solitárias, ou como pode ser conflituosa para muitas famílias que, por tradição, se envolvem em reuniões com uma parentela que não se entende. Assim sendo, seguem algumas considerações importantes:

Primeiramente, se você for casada, defina em família, com cônjuge e filhos, como serão as festividades. É importante que a família nuclear não fique no plano secundário: muitas vezes os pais se desdobram mais para agradar primos e cunhados do que os próprios filhos. Da mesma forma, os cônjuges não devem ser separados pela parentela, dando mais atenção aos outros do que aproveitando para celebrar juntos datas tão significativas!

Quando a Ceia de Natal for realizada com parentela não evangélica, no caso de receber em sua casa, como anfitrião você pode e deve falar sobre o significado do Natal, fazer uma oração e cantar uma música como “Noite de Paz”, por exemplo. Porém, organize um tempo separado para um culto de celebração em família, com você, conjugue e filhos, com hinos e leitura bíblica. Não abra mão de ensinar seus filhos e netos, e cultuar com sua família!

No caso de estar em meio à parentela não evangélica, o ideal é não entrar em discussão teológica que possa acirrar os ânimos e provocar um mal estar. Afaste-se e a seus filhos dos parentes que, por vezes, exageram na bebida. Mantenha-se firme para responder a quem perguntar sobre a razão da sua fé, ciente de que a melhor forma de manter o respeito é ser respeitoso também com quem pensa diferente.

Se houver na sua parentela uma pessoa deselegante, que sempre fomenta competições e intrigas, afaste-se dela caso você esteja na casa de outro parente. Se ela estiver na sua casa, mude o assunto e seja sábio de modo a que a pessoa perceba que sua casa deve ser respeitada. Se for preciso, chame esta pessoa reservadamente e peça a ela que respeite sua casa e a harmonia familiar.

Agrade seus genros e noras. Demonstre afeto genuíno por sua sogra e cunhados. Abrace seus filhos, afague seu cônjuge e aproveite seus netos e bisnetos. Reúna sua família com muita alegria, rabanadas, presentes e abraços.

E, por fim, não deixe o aniversariante de fora. Se possível, aproveite esta data e pregue a seus filhos e netos, para que Jesus nasça no coração deles, que é o verdadeiro sentido do Natal!

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Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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