Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Comemorando JESUS

As comemorações de Natal estão cada vez mais distantes do seu real motivo, que é lembrar do Deus encarnado, que nasce para vencer o pecado e salvar a humanidade.  

Vivemos hoje uma grande contradição quanto às festas natalinas. Por um lado temos símbolos valorizados erronemente, como a árvore de Natal ou o papai-noel, roubando o espaço que deve ser de Jesus. Porém, em muitos países da Ásia as celebrações natalinas e até as de Ano Novo têm sido desencorajadas, reguladas ou totalmente proibidas - mesmo para as comunidades cristãs que vivem nestes países. O regime da Coréia do Norte, por exemplo, não permite nenhuma celebração religiosa para os cristãos e, no dia 24 de dezembro, diz que a população deve celebrar o nascimento da "Mãe Sagrada da Revolução", a mãe do ex-líder Kim Jong-il.

Na China, mesmo aceitando singelas comemorações, a festa de Natal, bem como o próprio Cristianismo, é proibida no país desde a revolução socialista, visando evitar a corrosão da cultura religiosa oriental. A Somália, o Tajiquistão, na Ásia Central e Brunei, no sudeste asiático, proibem Árvores de Natal (naturais ou artificiais), Fogos de artifício, Ceias natalinas e troca de presentes.

Este ano, no Reino Unido, o governo britânico determinou que seus funcionários evitassem a palavra “Natal”, preferindo a expressão “celebrações festivas” ao se referirem à época do Natal, de modo a não desreipeitar as pessoas que não fossem cristãs – e o mesmo vem acontecendo em outras cidades da Europa. Na América Central, especialmente nos países de base socialista e/ou comunista, falar sobre Natal é algo que tem sido desencorajado, visando respeitar a diversidade religiosa. 

Todos estes fatos apontam para a tendência crescente de apagar JESUS do contexto histórico-cultural das sociedades: ou ele é colocado como mais um símbolo natalino, perdendo espaço para o papai-noel, ou simplesmente e palavra Cristo deve ser eliminada do vocabulário.  

Nos países que ainda estimulam as celebrações, o consumismo desenfreado deturpa o significado da festa, pois para muitos, o Natal é símbolo de comida, troca de presentes e oportunidade para reuniões sociais e familares – e poucas empresas e famílias citam Jesus ou oram agradecendo pelo seu nascimento.

Você pode estar se perguntando: O que nos resta fazer? 

Eu respondo que, mais do que nunca, enquanto ainda podemos, precisamos reforçar o real significado do Natal – e nossa celebraçao deve acontecer com ou sem festas, comilanças ou troca de presentes.

Precisamos celebar Jesus! Ele é Deus, o Filho que nos foi dado, o menino que nasce de uma virgem por obra do Espírito Santo, com a finalidade de viver e morrer como Filho do Homem para nos dar acesso à Graça divina e à vida eterna. Nele nossos pecados são perdoados, nossas culpas são apagadas e nossa esperanca renasce!

Nossos filhos e netos precisam conhecer o real motivo do Natal. Eles precisam conhecer as canções natalinas, recitar a história bíblica do Nascimento de Jesus, e compreender que as festas, comidas e presentes só acontecem para celebrar o Filho de Deus. Jesus é o maior presente, de todos os tempos e eras, que a humanidade pode e deve receber. Portanto, ao comemorar o Natal, comemore Jesus!

elaine

Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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