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Sonia Pires

Psicóloga Clínica; Psicóloga Clínica; ⁠Psicoterapeuta; ⁠Neuro Psicóloga; Pós Graduada em Instrumental Enrichment - Phase I e II em Israel (1994); Pós Graduada em Instrumental Enrichment Lebel III Training no Canadá; ⁠Palestrante em diferentes temas nas áreas de Psicologia e Fé Cristã;⁠ Escritora; Autora do Livro "Entre Nós Mulheres" (CPAD) ; ⁠Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Belenzinho (SP); Professora da Classe de Senhoras da EBD; Voluntária no “ASILAR” e Asilo e lar da AD - Belém (SP). 

 

 

O Perigo da compulsão pelo consumismo   

Por que gastais o vosso dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Isaías 55:2)

Vivemos em uma época em que tudo nos empurra para o consumo. São vitrines brilhantes, lançamentos irresistíveis e propagandas que prometem felicidade instantânea se apenas comprarmos “mais um produto”. Naturalmente, gostamos de novidades — é parte da nossa natureza feminina apreciar o belo, o prático, o moderno.

Porém, quando o desejo de comprar se torna compulsivo, transformando-se em necessidade emocional, entramos em um caminho perigoso que rouba nossa paz, nosso propósito e, muitas vezes, nossos recursos.

A Bíblia alerta de maneira firme sobre esse risco. Em Isaías 55:2, Deus nos convida a refletir: em que estamos investindo nosso dinheiro? Será que estamos gastando com aquilo que traz satisfação duradoura ou apenas com o que preenche vazios momentâneos? O consumismo exagerado cria um ciclo de insatisfação, porque nada material é capaz de sustentar a verdadeira alegria.

Jesus também nos advertiu: “A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que possui.” (Lucas 12:15). O materialismo é sutil; entra no coração quando colocamos nossas expectativas nas coisas, e não em Deus. Podemos — e devemos — desfrutar do conforto fruto do trabalho honesto. A prosperidade equilibrada é bênção do Senhor. Porém, o perigo surge quando o coração se apega às riquezas, quando o desejo por mais se transforma em cobiça. E a Palavra não deixa dúvidas: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Timóteo 6:10).

Na Bíblia encontramos exemplos de mulheres que souberam administrar bem o que tinham. A mulher virtuosa de Provérbios 31 é descrita como prudente com seus recursos, planejadora e generosa: “Abre a mão ao pobre e estende as mãos ao necessitado” (v. 20). Ela não é dominada pelo impulso, mas conduzida por sabedoria. Isso nos ensina que a boa administração honra a Deus e abençoa nossa família.

Em contraste, vemos o exemplo negativo da mulher de Ló, que olhou para trás, presa ao fascínio de uma vida materialista (Gênesis 19:26). Ela representa aqueles cujo coração está nas coisas e não no Senhor. O consumismo compulsivo funciona assim: prende nossos olhos ao supérfluo e nos afasta do essencial.

Jesus nos chama para um estilo de vida mais elevado: “Ajuntai para vós tesouros no céu” (Mateus 6:20). Esses tesouros são construídos com generosidade, contentamento, disciplina e fé. Uma mulher que administra bem o que Deus lhe concedeu experimenta liberdade — não escravidão.

Como aprender a administrar bem nosso dinheiro?

A Bíblia nos ensina princípios claros:

- Contentamento: “Tendo, porém, sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1Tm 6:8).

- Planejamento: “Os planos bem elaborados levam à fartura” (Pv 21:5).

- Generosidade: “Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20:35).

- Prioridade espiritual: buscar primeiro o Reino (Mt 6:33) antes de buscar bens.

Quando permitimos que Deus governe nossas escolhas financeiras, o consumismo perde força. Aprendemos a esperar, a ponderar, a diferenciar desejo de necessidade. Descobrimos que a verdadeira satisfação está em Cristo, não nas compras. E, assim, vivemos como boas administradoras dos bens que Ele nos confiou — com equilíbrio, propósito e gratidão.

Até a próxima, grande abraço

sonia

Sonia Pires

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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