Quem acompanha de perto a discussão e as leis sobre o Aborto, sabe que em janeiro deste ano, a Assembléia Legislativa de Nova York aprovou uma lei que torna legal para médicos e outros profissionais de saúde, como parteiras e assistentes médicos, realizar abortos até o nascimento por qualquer razão.
A Lei de Saúde Reprodutiva remove o aborto do código penal, e observa em parte que: “Todo indivíduo tem o direito fundamental de escolher ou recusar contracepção ou esterilização. Todo indivíduo que engravida tem o direito fundamental de escolher levar a gravidez até o final, dar à luz uma criança ou fazer um aborto". Este projeto de lei foi aprovado sob aplausos estrondosos e muitos sorrisos de contentamento. Feministas de todo o mundo saudaram a conquista, sob a alegação de que as decisões femininas são importantes, e que é a mulher quem decide, até o dia do nascimento de uma criança, se ela quer ou não que esta vida seja mantida.
É impressionante como o mundo em que vivemos inverte prioridades e denigre conceitos. Ao invés de combater o sexo ilícito, de um investimento na conscientização dos resultados de uma vida promíscua e depravada, políticos estão interessados em eliminar as consequências dos erros – matar a criança gerada pelo sexo inconseqüente! Nossas filhas adolescentes estão sendo incentivadas a praticar o sexo desmedido. A pílula do dia seguinte, abortiva no caso de uma fecundação já ter acontecido, tem sido cada vez mais utilizada. Clínicas de aborto continuam proliferando, e a discussão feminista de que o corpo é da mulher e ela é quem decide abortar ou não está presente em salas de aula ainda no ensino fundamental.
Tendo em vista que a sociedade está cada vez mais defendendo o aborto, que filmes e redes sociais incentivam a promiscuidade e a eliminação do feto gerado, precisamos utilizar mais a instrução no lar e na igreja. Afinal, a mulher tem o direito ao seu corpo, mas o dever de cuidar dele, e o dever de respeitar a lei divina de “não matarás”, onde o aborto se inclui.
Deus é e sempre será o dono da vida. Só Ele pode tirar uma vida que outorgou. Ele estabeleceu leis físicas e biológicas sobre fecundação, e a obrigação de conhecer, evitar os erros e de não matar uma vida é nossa!
A vida humana é um presente de Deus. Mesmo uma criança gerada sem planejamento, fruto da inconseqüência de duas pessoas, é resultado da lei biológica estabelecida por Deus para a multiplicação da nossa espécie. Portanto, o feto tem o direito de viver. A criança gerada tem o direito de ter sua vida mantida.
Precisamos voltar a trabalhar as causas. Alertar os pais que não conversam sobre a sexualidade com seus filhos. Sacudir os pais que não dão afeto, gerando adolescentes carentes, que buscam em braços alheios a atenção que não recebem em casa, praticando sexo precocemente. Relembrar às igrejas omissas que estas devem ensinar aos membros sobre o pecado e as consequências da fornicação, da pornografia e do aborto. Recebemos vida ao nascermos. Recebemos vida eterna em nossa conversão.
Recebemos vida plena ao longo da nossa caminhada com Deus. Portanto, vamos respeitar a Vida!
Elaine Cruz
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