Estamos vivendo em dias de muita confusão e conflitos, dentre eles podemos elencar alguns: falta de determinação, medo do medo, desesperança, confusão mental, violência, intolerância, impaciência, falta de fé e desconfiança, entre outros que o momento não permite descrever.
Jesus, falando sobre os últimos dias que passaríamos aqui na terra, relatou que “por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará, mas o que perseverar até o fim será salvo” (Mt 24.12-13). É muito importante desenvolvermos habilidades que nos levem a ter uma vida de comunhão com Deus e com nossos pares. A Escritura diz: “no que depender de vós tenham comunhão se relacione bem com todos os homens perto está o Senhor” (Rm 12.18).
Nesse contexto, o mundo precisa de mulheres autênticas, que busquem viver em comunhão conforme os mandamentos de Cristo. Autenticidade é a qualidade de ser genuína e verdadeira, é ser verdadeira nas ações, nos pensamentos e nas palavras. É fato que a pessoa autêntica se aceita, ela sabe seus defeitos e suas habilidades e procura lidar consigo mesma para lidar com os que estão em seu entorno.
Hoje a autenticidade é matéria rara, as pessoas confundem ser autêntico com ser desrespeitoso ou mal educado e sem filtro. No entanto, a autenticidade está baseada no amor, e o amor não trata os outros com leviandade, não se irrita, nem suspeita mal. (1 Co 13.4-7). Você pode até pensar e perguntar: que benefícios temos em sermos autênticas? Há vários benefícios quando somos autênticas:
1. A autenticidade ajuda construir relacionamentos mais saudáveis, significativos e profundos (Ef 4. 25, Pv 12. 22, Cl 3. 9-10).
2. Ajuda a aumentar a confiança no outro e em você mesma ademais ajuda na sua autoestima.
3. Quando você é verdadeiro na medida certa você sente paz e se estressa menos (Sl 37. 37, Pv 3. 21-23).
4. A autenticidade desenvolve um espírito criativo e inovador (Ex 35. 31-32).
5. Quem é autêntica pode ter uma vida plena, satisfatória, vive mais e vive em paz (Pv 10. 9, Sl 25. 21).
6. Em fim, quem é autêntica não usa de hipocrisia mas é uma pessoa verdadeira e acolhedora.
É fato que quando desenvolvemos essa virtude nos conhecemos mais a nós mesmas, desenvolvemos a tolerância, significa dizer que tanto nos suportamos como suportamos aos demais (Hb 12. 14, Cl 3. 13-16).
Reflita sobre as perguntas abaixo e tire sua própria conclusão no que diz respeito a autenticidade.
1. Você é sincera consigo mesma e com os outros?
2. Você é fiel a seus valores e princípios?
3. Você se aceita e se ama como você é?
4. Você negocia seus princípios para agradar as pessoas diferentes de você?
5. Você tem medo de mostrar suas emoções, expor seus pensamentos e falar de suas fraquezas?
6. Você se sente desconfortável com você mesma? Por quê?
7. Você sente ser alguém que não se encaixa em grupo ou alguém antissocial?
8. Você mente ou omite a verdade para evitar julgamentos ou críticas?
9. Você se compara aos outros e se sente inadequada?
10. Você teme rejeições e críticas?
11. Ao terminar cada pergunta pense consigo mesma: O que falta em mim para ser uma pessoa autêntica? Eu sou uma pessoa genuína, verdadeira comigo mesma e com os demais? No mundo de tantas mentiras eu tenho procurado agradar a Deus sendo verdadeira? Faço sempre avaliações sobre minhas palavras, fraquezas e acertos? Tento glorificar a Deus em todas minhas ações?
Que o Espírito Santo nos ajude a atentarmos ao conselho do apóstolo Paulo: Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade (2Co 13.8). Lembre-se que a autenticidade é um presente valioso para quem a possui e pode trazer grandes benefícios à vida. Então, exercite-se na graça e seja uma pessoa autêntica e você fará toda a diferença!
Deus abençoe!

Judite Alves
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