Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Paz na parentela!?

Quando eu era menina, quando eu e minha irmã brigávamos, minha mãe nos fazia ficar abraçadas até que pedíssemos perdão uma à outra. Aprendemos, assim, a refazer o caminho de um bom relacionamento, compreendendo a importância de perdoar e de se arrepender, além de manter o afeto.

Infelizmente, em muitos lares os pais são os primeiros a colocar os filhos uns contra os outros, fomentando disputas internas no seio da família, e competições interpessoais com primos e irmãos. Quando estes crescem, casam-se com outras pessoas, que também podem ser oriundas de lares com disputas de afeto, ou que formam pessoas birrentas, egoístas e mesquinhas.

Enquanto as pessoas em uma casa formam uma família (pais, filhos e irmãos), o encontro de várias famílias (composta dos filhos casados, netos, primos, tios, sogros e outros), abrange o que chamamos de parentes, naturais ou agregados em função dos casamentos. E o fato é que, na maioria dos eventos em que a parentela se reúne, nem sempre tudo termina bem.

Em datas para celebrar casamentos, aniversários, natais e a chegada de um novo ano, é comum que a parentela se reúna. Nestes casos, algumas considerações são importantes, especialmente sobre as celebrações natalinas.

Em primeiro lugar, defina em família, com cônjuge e filhos, como serão estas festividades. É importante que a família nuclear não fique no plano secundário: muitas vezes os pais se desdobram mais para agradar primos e cunhados do que os próprios filhos. Os cônjuges não devem ser separados pela parentela, dando mais atenção aos outros do que aproveitando para celebrar juntos datas tão significativas!

Se a ceia de Natal será realizada com parentela não evangélica, organize um tempo separado para um culto de celebração em família, com você, cônjuge e filhos, com hinos e leitura bíblica. Não abra mão de ensinar seus filhos e netos, e cultuar com sua família!

Lembre-se que muitas vezes, quando estiver em meio à parentela não evangélica, o ideal é não entrar em discussão teológica que possa acirrar os ânimos e provocar um mal estar. Afaste-se e a seus filhos dos parentes que por vezes exageram na bebida. Mantenha-se firme para responder a quem perguntar sobre a razão da sua fé, ciente de que a melhor forma de manter o respeito é ser respeitoso também com quem pensa diferente.

Se você for receber em sua casa, como anfitrião você pode e deve falar sobre o significado do Natal, fazer uma oração e cantar uma música como “Noite de Paz”, por exemplo. Neste caso, receba a todos com alegria, fuja de discussões desnecessárias e seja hospitaleiro, como a Bíblia nos ensina a ser.

Se houver na sua parentela uma pessoa deselegante, que sempre fomenta competições e intrigas, afaste-se dela caso você esteja na casa de outro parente. Se ela estiver na sua casa, mude o assunto e seja sábio de modo a que a pessoa perceba que sua casa deve ser respeitada. Se for preciso, chame esta pessoa reservadamente e peça a ela que respeite sua casa e a harmonia familiar.

Agrade seus genros e noras. Demonstre afeto genuíno por sua sogra e cunhados. Abrace seus filhos e afague seu cônjuge. E não se esqueça de reverenciar o aniversariante, que é Jesus, em todo o que fizer!

elaine

Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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