Elaine Cruz

Elaine Cruz é psicóloga clínica e escolar, com especialização em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade. É mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, professora universitária e possui vários trabalhos publicados e apresentados em congressos no Brasil e no exterior. Atua como terapeuta há mais de trinta anos e é conferencista internacional. É mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA) e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Como escritora recebeu o 'Prêmio ABEC de Melhor Autora Nacional' e é autora dos livros “Sócios, Amigos e Amados”, “Amor e Disciplina para criar filhos felizes” e o mais recente, "Equilíbrio Emocional", todos títulos da CPAD.

Tratando das dores do coração

A Bíblia afirma que pela dor do coração o espírito se abate (Provérbios 15.13), antecipando o que a medicina e a psicologia hoje prescrevem, especialmente quando lidam com doentes cujas dores da alma oprimem o corpo, gerando doenças psicossomáticas que retardam ainda mais o pleno restabelecimento físico.

A emoção pode provocar dor física, e as dores emocionais e físicas ativam regiões cerebrais semelhantes. Sabemos hoje que não há uma área específica do cérebro que monopoliza a sensação da dor, e que as dores de fundo emocional geralmente atingem a parte superior do tronco, perto do peito e do abdômen – e por isso, no momento de uma aflição ou perda, sentimos sensações de aperto no peito ou de “estômago embrulhado”.

A angústia, a ansiedade, a tristeza, o estresse e a depressão, por exemplo, desencadeiam reações químicas no corpo, que podem causar inflamação e enfraquecimento do sistema imunológico. Sentimentos de medo, pânico e insegurança podem desequilibrar o coração e a respiração, ativando o sistema nervoso simpático como se estivéssemos lidando com uma ameaça (frequência cardíaca e pressão arterial elevadas), criando uma sensação de mal-estar no peito e até mesmo dor.

As dores do coração, sob a ótica emocional, podem ser geradas por mágoas, medos, ansiedades, tristezas, decepções, fobias, abandono, rejeição, bullying, desprezo, autocomiseração, pensamentos autodepreciativos, invejas e iras, dentre tantas outras. E o coração pode doer por conta de atos alheios, ou até mesmos nossos, bem como ser resultado de atitudes pecaminosas.

Por outro lado, a alegria, a autorrealização, bem como sentimentos que envolvem afeto e confiança, podem favorecer a cura de doenças físicas, ampliando nossa saúde. Estar na companhia de pessoas que nos amam promove uma integração fácil e relaxada da respiração e da frequência cardíaca. A fé que crê no impossível, mesmo no meio do caos, nos ajuda a relaxar a musculatura. E a alegria é o melhor remédio para a cura física: A alegria faz bem à saúde; ao passo que estar sempre triste é morrer aos poucos.

A Bíblia sempre declarou: O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos. (Provérbios 14.30); O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos. (Provérbios 17.22).

Quando utilizamos a Bíblia como nosso manual para a cura, independente se física ou emocional, descobrimos a importância da paz e da alegria como remédios para não termos nossos ossos apodrecidos. E ter ossos apodrecidos implica em dores, doenças, falta de saúde e ausência de ânimo para as tarefas cotidianas.

Depois de monitorar nossas emoções, necessitamos, mais uma vez, produzir o Fruto do Espírito: é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. E todas estas virtudes, como sementes, são disponibilizadas a todos nós quando o Espírito Santo vem residir em nós, tratando o corpo, alma e espírito!

O cotidiano atribulado deste mundo em trevas visa trazer dores para o coração, tirando nossa alegria e eliminando a paz de lares e mentes. Contudo, não permita que as dores do coração abatam seu espírito, apodrecendo seus ossos, retendo suas alegrias e minando a sua fé.

Lave seu coração e derrame-o diante de Deus. Ele tem bálsamo para corações feridos e ossos apodrecidos!

elaine

Elaine Cruz 

*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).

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