Deus trabalha com condicionantes.
Ele nos proveu de capacidades cognitivas que nos permitem tomar decisões, nos deu livre arbítrio para muitas questões vivenciais, e deixou regras claras a serem seguidas por nós em Palavra.
Ele nos enviou o Espírito Santo para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, e sempre deixou claro, em cada uma das suas dispensações, quais eram as respostas e posicionamentos esperados por ele a nosso respeito.
Na vida secular e espiritual, Deus aponta o caminho, evidencia a sua vontade, esclarece os passos a serem seguidos, e nos deixa escolher. Mas sempre nos adverte: Se escolhermos erroneamente, vamos colher as consequências das nossas decisões.
Desde o Velho Testamento, lemos que Adão e Eva podiam comer livremente de qualquer árvore do jardim, mas não da árvore do conhecimento do bem e do mal – e se dela comessem, certamente morreriam (Gênesis 2.17). Adão e Eva sabiam o que deveriam e o que não poderiam fazer. Já tinham comunhão com Deus, conversavam com Ele, e por um tempo se adaptaram às condicionantes divinas. Mas haviam sido avisados: Se comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, morreriam!
Infelizmente, iludidos por Satanás, e como resultado da busca de poder, intencionando serem iguais a Deus (Gn 3.5), Adão e Eva não respeitaram as condicionantes divinas. Foram expulsos do paraíso, ficaram sujeitos à morte física, e como resultado do pecado ainda foram submetidos a dores e sofrimentos, influenciando toda a humanidade.
Hoje nos perguntamos quão feliz seria a humanidade se eles não tivessem pecado. E precisamos analisar o quanto sofremos quando resolvemos afrontar as condições ditadas por Deus para nos abençoar e salvar.
Há um texto bíblico muito conhecido que aponta para este fato:
Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. Mas, se vocês se afastarem de mim e abandonarem os decretos e os mandamentos que lhes dei, e prestarem culto a outros deuses e adorá-los, desarraigarei Israel da minha terra, que lhes dei, e lançarei para longe da minha presença este templo que consagrei ao meu nome. Farei que ele se torne motivo de zombaria entre todos os povos. (1 Crônicas 7.14,19,20)
Deus é explícito nas suas condições. Precisamos aceitar a Jesus, confessar e defender nossa fé evangélica, frutificar o Fruto do Espírito e de arrependimento, e viver uma vida sem pecado, de constante santificação até chegarmos aos céus.
Não há como viver o Evangelho burlando as condições divinas. Só Jesus salva, sem santificação ninguém verá ao Senhor, e quem não é por Deus é contra Ele. Não há legalidade no adultério, assim como não há benção em dinheiro ganho promiscua ou ilegitimamente.
Não podemos negociar com as condicionais ditadas por Deus. Deus não muda as consequências dos nossos erros porque somos competentes ou belos, ou porque decidimos dar 80% do que Ele nos pede. E não há como adorar a dois deuses, ou ser 70% grato ou 98% fiel – com Deus as condicionantes precisam ser seguidas integralmente.
Em uma época em que vivemos tantos relativismos, quando muitas regras estão sendo distorcidas ou tendo suas consequências minimizadas, ensine a seus filhos, desde a infância, a integralidade dos condicionantes divinos. E procure não se afastar dos absolutos exigidos por Deus.
Quanto mais respeitamos e vivenciamos as condições divinas, mais felizes e plenos nós seremos em todas as áreas da nossa vida!
Elaine Cruz
*A CPAD não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).